Os professores da rede municipal de Baianópolis pela segunda vez consecutiva paralisam atividades amanhã (13/05) em busca do pagamento de direitos profissionais. Segundo os docentes, até o acordo de pagamento do rateio do FUNDEB não foi cumprido pela prefeitura, deixando os docentes indignados com a ingerência com os direitos que lhe são devidos. E a prefeitura não quer reajustar o piso salarial de 33,24%. Até quando a Prefeita vai pisar nos direitos dos professores? A mobilização ocorrerá na APLB em Baianópolis na manhã desta sexta-feira com panelaço nas ruas de Baianópolis.
Um professor questionou a Prefeita em rede social que "faz parte da lei (pec) que o município que não tem condições de pagar, esse deva recorrer a união, que por sua vez o fará. Houve diálogo em relação ao rateio da sobra do FUNDEB (bonificação) e esse não foi cumprido. Assim disse um munícipe: "pode alguém lhe oferecer 17% de algo que já é seu? - seria como alguém chegar em sua casa e dizer 'vim pegar 10% de seu carro para mim' situação incompatível.""
E segundo informações a Prefeita por sua vez, publicou em rede social onde foi questionada sobre o prejuízo que as paralisações impactará na educação municipal que há tempos foi prejudicada pela pandemia do COVID. Assim, postou "...é importante compreender que não é tão simples, para o Município, a aplicação de um reajuste de 33,24% para apenas uma classe de profissionais. A prefeitura nunca se recusou a negociar um reajuste com a classe, inclusive já foi oferecido percentual de 17%, que foi recusado. É preciso esclarecer que todo reajuste sugerido pelo governo federal impacta diretamente na receita dos Município, porque quando aumenta o salário base, há um efeito cascata em todos os demais itens que compõem a remuneração dos professores, como, por exemplo, as progressões verticais e horizontais, as gratificações, as regências de classe, etc, garantidos pelo Plano de Cargos e Salários do Município."
Texto/Imagem: Professores Baianopolenses indignados
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