30 maio 2022

Prefeita de Baianópolis reduz proposta com reajuste de 10,06% aos Professores em projeto polêmico durante sessão da câmara de vereadores

Prefeita Jandira Soares Silva Xavier 

Professores e Câmara Juntos na luta pelos direitos de quem constrói uma nação!

    Uma evidente manobra da gestora da Prefeitura de Baianópolis que foi recusada pela categoria e com o apoio da maioria dos vereadores na manhã de hoje (30/05). A Prefeita durante o seu discurso citou um projeto de reajuste aos servidores geral no percentual de 10,6%, incluindo o reajuste aos professores no referido projeto.

   A Prefeita foi convidada para dar explicações sobre essa resistência em não querer pagar os valores dos direitos do reajuste de 33,24% do piso nacional, além de dar explicações sobre o rateio do FUNDEB que em outra ocasião o ex-Secretário de Administração afirmou durante reunião na APLB que tinha o recurso do rateio para pagar, e agora a história mudou da água para o vinho. 

   Os desencontros desse impasse: Segundo o vereador Gil do Almiro em uma de suas falas, afirmou que reuniram-se na câmara de Vereadores e o contador da Prefeitura afirmou na presença de vereadores que  haveria recursos suficientes para o pagamento do reajuste aos professores e passado os dias, a conversa mudou, que não há recursos suficientes para pagar. E em reunião anterior o Vice-Prefeito Inácio na APLB afirmou que haveria os recursos para pagar, e, circula informações que agora não há mais esse recurso para pagar os direitos dos profissionais do magistério.

   No transcorrer da sessão, o professor Euflávio, em seu pronunciamento de mestre, fez analogias às categorias dos profissionais de ensino em seu famigerado salário e o salário exorbitante da chefe do executivo municipal, tendo uma vertiginosa diferença, ressaltando a inversão de valores, sendo que não há evolução de uma sociedade que não seja pela educação.

Professor Euflávio

    Em meio ao acalorado discurso entre vereadores, a Prefeita afirmou que não  há como pagar o valor pretendido e se a categoria quiser tem que acionar a justiça, e se a justiça determinar ela paga, caso contrário não há acordo. 

   Já o Coordenador Local da APLB de Baianópolis, Deuzeilton Luis Alves, deixa bem claro que não há barganha em cima dos direitos dos professores, que o valor a ser pago é 33,24% e não menos que isso, além dos recursos do RATEIO DO FUNDEB que devem ser pagos também.

Coordenador Local APLB - Deuseilton Luis Alves

   Os vereadores Netinho do Sinvaldo, iMA do João Balbino, Diva Palmeira, Humberto, Professor Gil do Almiro, Cássio Vinícius, Maurivan e Professora Vanda deixaram claro que estão do lado dos professores presentes, sendo que o vereador/professor Arlindo teve parte de seu pronunciamento vaiado pelos professores presentes.

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