Os ofícios foram protocolados na sede do conselho (na Secretaria Municipal) nesta segunda (25), com cobranças da situação de muitos profissionais que estão inchando a folha de pagamento do Fundeb.
Os 33,24% de reajuste no salário dos professores para 2022, concedido pela Lei do Piso do Magistério, está sendo negado pela prefeita de Baianópolis, sob alegações que não encontram sustentação, quando se avalia a situação de muitos profissionais neste município. Basta observar o número de profissionais que superlotam as escolas municipais, bem como as listas de frequências destas. São situações observadas pelos próprios pares que veem também nomes de colegas que sequer pisaram/pisam na escola, além daqueles que têm apenas o nome de professor, que não exerce o cargo de docência há anos, e aqueles que estão em outras funções, mas no TCM, estão com os seus proventos integrais, incluindo vantagens específicas.
Diante disso, foram protocolados no Conselho Municipal de Educação de Baianópolis, nesta segunda-feira (25), ofícios solicitando apurações e explicações acerca da situação de muitos professores que são efetivos do magistério municipal, porém, não estão cumprindo o cargo como convém e está escrito em seus respectivos termos de posse.
Entende-se que corrigindo os possíveis absurdos que existam, a folha de pagamento da prefeitura venha realmente ser enxuta, trazida para a realidade que deve ser, e o dinheiro, que é do professor que trabalha de fato, componha o salário digno que o docente tem de DIREITO, direito ao dinheiro do Fundeb, que é a fonte que paga o professor, não outros cargos.
Os ofícios também solicitam apuração das situações das salas de aula e o número de alunos, diante do período pandêmico e o retorno para a aprendizagem, a fim de não prejudicar mais ainda os discentes. Esta é a preocupação dos profissionais comprometidos com a educação, campo que atuam com tanto zelo. Este deve ser o desejo da comunidade escolar, da sociedade como todo, que têm a esperança na educação. Essa é a nossa luta! Esta é a nossa bandeira!
Os profissionais aguardam as providências do Conselho Municipal que tem a função fiscalizatória do assunto. Estamos de olho!
Texto: Professores Municipais de Baianópolis indignados com a inércia da Prefeitura sobre os direitos
Sem comentários:
Enviar um comentário